18.2.12

A tua ausência provoca-me uma estranha sensação que dá-me vontade de regressar. Aqui sinto-me como uma intrusa, quando na verdade estou onde devo de estar, onde devo de me sentir bem. Sinto-me constantemente à tua procura, voluntariamente, por todos os locais onde parámos, onde a minha cabeça rebusca as tão guardadas lembranças que teimam em aparecer, em me recordar de que tu existes e que tudo foi real. Sinto-me constantemente sozinha, com vontade de cometer os mesmos erros, de poder recomeçar tudo de novo, mesmo que quem tenha errado sejas tu. Ainda quando te vejo na rua, e a indiferença impera, é possível sentir a troca de olhares, que eu nunca cheguei a entender. Desde sempre, vou sentir saudades tuas.

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